FANTÁSTICO MUNDO DO LIPE.
A vida é realmente imprevisível vocês não acham? Desde o dia 07 de Maio que eu passei a enxergar a vida de uma outra forma.
Naquele dia eu acordei com um sentimento de que seria um dia especial, pois, além de ter acordado com saúde e feliz, a noite me reservaria muitas alegrias porque meu Flamengo ia jogar em um Maracanã lotado e com a classificação quase, eu disse quase garantida para a próxima fase da Libertadores.
Passei o dia todo na maior ansiedade. Sai cedo do trabalho, fui ao mercado e comprei uma caixa de latinha de skol para beber assisindo o jogo e alguns tira gostos. Porém, como tudo é possível nessa vida, bastaram 90 minutos de jogo para que tudo que idealizei sobre o jogo; classificação, título, mundial de clubes, enfim, tudo que poderia acontecer de bom naquela partida fosse por água abaixo. Resultado:
AMERICA DO MÉXICO veio ao Maracanã e enfiou 3 x 0 no meu Mengão em uma partida épica. Pior derrota que já assisti do meu Flamengo nesses meus 27 anos de vida.
Pois bem, ao término da humilhante derrota, desolado, frustado, inconsolado, irado e semi-bêbado ainda por cima, sai de casa cambaleante, sem rumo, rumo a uma boca-de-álcool mais próxima.
Adentrando no estabelecimento cachaçal, sentei, pedi uma Skol bem gelada e fiquei ali, cabisbaixo por alguns minutos a deriva pensando, pensando, pensando quando que de repente ao me levantar e ir em direção ao mikitorio (WC) esbarro em uma pessoa estranha que vira em minha direção e diz:
DIALÓGO COM UM ÍNDIO.
- Homem branco empurrou índio ACAUÃ, que em tupi quer dizer: grande ave que ataca as serpentes.
- Homem branco não tem medo da morte.
Ao ouvir o que o índio acabará de falar, eu, justo eu que não faço mal nem a uma formiga,respirei fundo, olhei bem nos olhos do tal índio e com um grande pesar na consciência e medo no olhar disse.
- Me desculpe amigo! Não fiz por mal! Acho que bebi além da conta. Perdão!
O índio percebendo minha aflição e meu medo exacerbado, se aproximou diante minha pessoa e com um olhar sereno e fraternal disse:
- Homem branco não precisa ter medo de ACAUÃ, homem branco bom homem.
Ouvindo essa declaração do ser Imponente que até pouco tempo me ameaçou de morte, fiquei muito feliz e senti uma sensação de extremo conforto com o ocorrido.
- Meu nome é Felipe! Gostaria de sentar comigo e beber alguma coisa? Fique a vontade, podemos ser amigos então.
Passado todo o nervosismo do acidente, e depois de algumas cervejas a mais na mesa, o meu novo amigo índio, me convidou para visitar sua tribo em uma reserva indigéna. Sem exitar, aceitei o convite e combinei o dia e hora em que visitaria seu povo.
Cheguei na hora marcada e fui logo sendo recebido com muita alegria pelos habitantes da tribo que fizeram uma roda ao meu redor e dançaram uma dança típica para felicitarem os visitantes. Depois de toda confraternização, o meu amigo Índio me levou para conhecer cada lugar da tribo e me mostrou alguns de seus costumes mais primitivos, e um de seus costumes me chamou bastante atenção.
Ele entrou em uma das OCAS e quando voltou tinha em uma das maõs uma espécie de cachimbo, meio estranho, mais que dizia ser curandeiro, fazia com que todo mal e toda tristeza que havia guardada dentro de mim sairia ao dar um pequeno trago no tal artefato.
Sem pestanejar, dei um "tapa" no cachimbo do Índio e ao contrário do que ele disse eu não me senti nenhum pouco curado dos malés que estavam me perturbando, pelo contrário, fiquei muito louco, tão louco que não sabia nem aonde estava e com quem estava. Acordei horas depois em uma espécie de cama feita com palha de árvore e rodeado de mulheres semi-nuas que esperavam ansiosamente que eu acordasse.
Quando levantei da cama e percebi que ainda estava vivo, senti que alguma coisa havia mudado em mim porque além das roupas terem sumido meus sentimentos de tristeza e amargura haviam desaparecido e me senti um novo homem. Ganhei um novo amigo.
Mas moral da história: Acordei na manha de quinta-feira com uma enorme dor de cabeça e no chão porque de tanta cachaça fui durmi muito bêbado e cai da cama pela madrugada. Tudo não passou de um sonho.
PENSAMENTO DO DIA.
"Bebo porque é liquido, se fosse sólido eu comia."
"Bebo porque é liquido, se fosse sólido eu comia."
Comentários AQUI
Sonho porra nenhuma, tu fumou e fumou muito.
ResponderExcluirEsse índio deve estar te caçando até hoje...
Ó mopai, onde é que eu fui amarrar meu jegue.
ResponderExcluirSó tem louco.
Louco de pedra.
bração do amigao
Cara, muita lombra mermo, como disse a Nana... tb, é compreensível: teu mengo levou na chiba dos mexicanos, que todo mundo sabe gostam de erva; ver um jogão daqueles em casa só, na cia da skol só poderia dar num porre mais épico que o jogo... mas confere se acordou nu ou vestido, pq se foi nu... vá atrás do índio e pede explicação, se vestido, relxe, foi só um delírius-etílicus-pós-derrota-urubesca (kkk)
ResponderExcluirpô,manda ái o nome do cachimbo e onde posso comprar.....
ResponderExcluirquero dar um tapa nessa porra ái.
Katita! =O
ResponderExcluirCarai Felipe, seu irresponsável do cacete... Ó só a menina!
Tsc tsc tsc... Que família Gzuiz! =O
Ela tá falando palavrão! =O
ResponderExcluirPô,manda ái o nome o tal cachimbo pra móde agente da um tapa também lipe...kkkkkkkk......
ResponderExcluirAí, vem o velho ditado que diz que "R" de bebado não tem dono e nem local para um amigo muito do sacana aproveita-se da situação do coitado do bebado..rsrsr AQUELE ABRAÇO
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